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Diário de Buenos Aires – Dias 2 e 3

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016 - 16:02
Buenos AiresFala, galera! Conforme prometido, segue o terceiro de uma série de posts sobre a aventura dos Coelhos em Buenos Aires). Clique no link ao lado pra ir acompanhando.

Bom, prometi retomar o relato das atividades logo após a Maratona, né? Nesse dia, além da prova, não tem mais muito o que contar, porque eu tava cansadaço, então optei por juntar os dias 2 e 3 num post só!

Dia 2

Como já comecei a contar, cheguei da prova de táxi, desci na esquina do hotel, comprei uma Quilmes, que tomei sentado no hall de entrada do hotel , achando uma das melhores cervejas da minha vida e sob os olhares desconfiados do funcionário, que ainda não tinha me visto e deveria estar se perguntando o que aquele mendigo vestido de corredor estava fazendo bebendo na frente do estabelecimento.

Acabei, entrei, me identifiquei na portaria e subi pra tomar banho. Logo depois, chegou a minha galera. Entre beijos, abraços e lágrimas (da Carla e dos meninos, eu já tava desidratado, hehehe), saímos pra almoçar com a minha sogra e uma amiga nossa que viajou junto com ela.

Escolhemos o Las Cañas, que tinha sido muito bem recomendado. Acho que demos azar, pois fomos atendidos por um garçom meio tosco, que parecia não ter muita paciência de nos esperar pedir os pratos. Enquanto a gente tentava, no portunhol, perguntar como eram compostos os pratos, ele simplesmente virava as costas e ia atender outra mesa! Minha sogra e a Carla ameaçaram aloprar, mas depois dos ânimos serenados (e após uma troca de garçom), conseguimos pedir a comida e almoçar. Tiramos a foto de capa do post e eu ainda fui abordado por um outro doido que tinha feito a Maratona, mais ou menos com o mesmo tempo que eu. Deu-me os parabéns pela minha primeira maratona e voltou pra sua mesa.

Depois disso, não aconteceu nada muito especial: voltamos pro hotel , onde ficamos o resto do dia. À noite, pedimos pizza, que comemos a Carla e eu sozinhos, pois como o cara da pizzaria demorou 648 horas pra chegar (já tinha mencionado a impontualidade argentina, né?), os meninos não aguentaram esperar e apagaram!

Dia 3

Buenos AiresO dia seguinte começou com o café da manhã no hotel e vamos às aventuras do dia, que em sua maioria eram num ônibus de turismo, para alegria das minhas pernas, hehehe. Martin, o guia, era como todos os guias, muito gentil e solícito, com aquelas velhas piadinhas de guia turístico. Enfim...

A primeira parada foi em frente à Faculdade de Direito de Buenos Aires, que Martin nos informou que era pública, como quase todas as faculdades Buenos Aires, era gratuita. Paramos, o que foi um parto para mim, pois tinha que descer os degraus do ônibus, que me pareceram os 365 degraus da Escadaria da Penha, hehehe. Tiramos fotos na frente da Faculdade e fomos até o outro lado da rua, onde tinha uma flor de aço que se abre e fecha, onde tiramos a foto que ilustra esse parágrafo.


Voltamos ao busão e a próxima parada era a Plaza de Mayo, onde fica a Casa Rosada e todo o tipo possível de manifestante, inclusive as famosas Mães de Mayo. Uma andada pela praça (que eu já tinha visto no dia anterior, porque a Maratona obviamente passaria por ali!), tiramos uma foto com a tentativa de um tango e depois fomos às lojinhas comprar as lembranças da galera.

Depois, volta pro ônibus e vamos pro Caminito, um dos bairros pobres de Buenos Aires, berço do tango, com um monte de casinhas coloridas que são o charme do bairro. Mais algumas fotos legais, um churros, que dizem que é uma beleza mas não tinha nem doce de leite e fomos almoçar num shopping.

No almoço, que comemos num tal de Posta Vecchia, infelizmente pude mais uma vez testemunhar a falta de cortesia de alguns argentinos. Eu me enrolei um pouco no portunhol para fazer os pedidos e a mulher do caixa começou a dar uns risinhos de mofa. Quem me conhece sabe que levar certas coisas numa boa não é minha melhor qualidade, então já fiquei meio bolado. Eis que aparece um cara manuseando uma churrasqueira. Quando ele começa a jogar carvão na fogueira, caem algumas brasas num casal bem atrás da gente. O casal se assustou e a mulher do caixa começou a rir descaradamente. Se não fosse meu portunhol ridículo e o trabalho que teria pra pedir em outro lugar eu teria cancelado o pedido... Mas paciência, vamos bater mais pernas.

Buenos AiresDe novo na Calle Florida, a exemplo do primeiro dia, mais uma cena que me emocionou (o que, pra quem já leu os relatos anteriores, não é lá mito difícil... ), uma dupla, composta de um saxofonista e um violinista tocando Garota de Ipanema. Covardia...



A próxima aventura foi num museu, chamado Museo de Los Niños, onde se entra por um shopping. Lá aconteceu uma coisa engraçada: Um argentino sacou e veio me perguntar se eu era brasileiro. Respondi que sim. Ele me perguntou se eu sabia o que era samba. De novo, sim. Ele me pediu pra sambar! Logo eu, que estava com dificuldade até pra andar, hahaha. Achei que era uma daquelas pegadinhas para a TV! Neguei e ele: "Mas você disse que sabia sambar". E eu respondi: "Não, eu disse que sabia o que era samba, e não que sabia sambar". Risaiada geral dentro do shopping!

Buenos AiresJá dentro do Museo, nos encantamos: três andares (e nenhum elevador... ) repletos de atrações para crianças, uma verdadeira simulação de mundo adulto em escala reduzida. Até supermercado, agência bancária e Mc Donalds tinha!

Uma das atrações de que os meninos mais gostaram foi um ambiente que simula a produção de um programa de TV. Imaginem Marina e Benedito se revezando entre a operação das câmeras e das macaquices na frente das mesmas!

Tinha também um lugar simulando um estádio, onde os meninos estavam jogando bola! Benedito ficou doido, lógico. Lá se foi o pobre pai quase sem pernas bater bola e depois um pouquinho de basquete com o pequeno...

Nesse lugar, um pequeno incidente: O Benedito, jogando bola com alguns meninos mais ou menos da mesma idade dele, acertou uma bolada num menino que não devia ter nem cinco anos. O menino deu o maior espetáculo! Se jogou no chão, começou a chorar e o pai entrou numas de vociferar num castelhano (do qual eu obviamente só entendi uma parte) que o Benedito tinha exagerado. Nem me dei ao trabalho de falar nada, só fechei a minha já linda cara e o bonitão tratou de tirar o pimpolho de lá de dentro!

Depois disso tudo, voltamos ao shopping pra jantar e ir pro hotel de metrô. Ufaaaaa!
Espero que você tenha gostado de ler o relato tanto quanto eu gostei de escrevê-lo!

Abraços, beijos e até a próxima!

Fonte: Coelho de Programa

Leia mais sobre: buenos aires, las cañas, plaza de mayo, caminito, posta vecchia, museo de los niños, viagem

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