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Kiss: Catarse em forma de post

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013 - 09:22
Kiss exploda!Desculpe, mas o post de hoje não tem nada de instrutivo, nada técnico, nem tem a intenção de ser inspirador. É apenas uma catarse, pra não ter que dizer "vá catar-se". Eu até podia falar com todas as letras, vá catar-se, mas como todo bom aquariano, gosto de fazer certas coisas de um jeito diferente.

O treino de ontem tinha tudo pra ser um cocô. Esqueci de botar o Garmin pra carregar, e como ele estava com menos de 10% de manhã, a probabilidade dele descarregar no meio da atividade era de 11 em 10. "Merda, começou mal o dia", pensei. Levei o carro pra fazer a revisão dos 10.000 km mas me esqueci de não prever duas coisa: Muito provavelmente ia demorar e a Carla tinha levar os cachorros pra revisão médica. E, claro, a revisão demorou. E, claro, a Carla também ia demorar no veterinário.

Peguei um motorista do transporte de clientes já puto porque entregaram o carro a ele com atraso e que ficou mais puto ainda quando eu, o bonitão aqui, decidiu de última hora, sem avisar a Sua Alteza, que queria trocar de itinerário, ficando no Parque ao invés da Asa Norte, porque já tava em cima da hora e não adiantava ir pra casa. Foi daí que nasceu o primeiro "KISS". Kiss exploda, pensei eu. Ele é pago pra me levar onde eu quiser ir! E porr...caria, eu avisei antes de sair!

Cheguei ao parque e lembrei que estava sem carro e não teria como voltar pra casa. Ah, quer saber? Eu volto de carona, busão, a pé, rastejando, engatinhando, mas eu vou treinar hoje! Kiss exploda!

Depois, lembrei que o treino de ontem exigia que eu monitorasse meu batimento cardíaco, porque era intervalado (tiros). Ah, quer saber? Kiss exploda! Eu faço o longão hoje, que por ser em ritmo lento, não mata ninguém. E tem até um lado muito bom, porque consigo pensar um pouco. No intervalado, por exigir que a gente monitore tempo e ritmo toda hora, não dá pra fazer isso. E eu estava mesmo precisando pensar.


Pedi o Garmin do Arnaldo emprestado (Valeu, parceiro! :-D) e lembrei que não poderia monitorar a zona de frequência cardíaca, porque para isso eu precisaria mexer nas configurações de um relógio que não era meu, e é óbvio que eu não faria isso! Ah, quer saber? O longão da semana só previa um acréscimo de cinco minutos, e, como já conheço meu ritmo, tenho certeza de que o coração não vai explodir por falta de monitoramento num dia. E se quer explodir, Kiss exploda!

Resultado disso tudo: O que se prenunciava um cocô se transformou no meu melhor treino até hoje! Eu cor-Ria, literalmente, à medida que Led Zepellin, Iron Maiden, Black Sabbat, Beatles, claro, o Kiss, porravam meu ouvido e pensava: "Eu sou f... muito f! Podia estar em casa, p... da vida, enchendo o saco dos outros e estou aqui! Parabéns, cara!"

Resultado: Aumentei minha rodagem em quase 1km, mantendo quase que o mesmo pace. O batimento? Não faço a mínima ideia, mas não deve ter subido tanto, porque cheguei na tenda da Next e ainda consegui conversar com a Carla sem ofegar. Aliás, obrigado à minha linda esposa e incentivadora pela feliz ideia de ir me buscar! ?

Falei lá em cima que o post nem tinha a intenção de ser inspirador. E não teve mesmo. Você, um dos dois leitores desse texto, pode até pensar: "Que cara doido! Com tantos sinais de que ia dar merda, eu teria ido pra casa." É um direito seu. Eu também teria pensado assim. Até novembro do ano passado. Mas não de novembro pra cá. E particularmente não ontem. O que você chama de loucura, eu chamo de motivação. Você pode até pensar que eu sou um pavão convencido por querer publicar isso. Mas quer saber? Com todo o amor e respeito: Kiss!

Fonte: Coelho de Programa

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